A OMC (Organização Mundial de Comércio), assinou no final da semana
passada um Acordo de Facilitação de Comércio (Trade Facilitation
Agreement, TFA, na sigla em inglês) com o objetivo de reverter o cenário
de declínio do setor.
O Brasil que, em comparação com os demais países
do globo, no ranking do Fórum Econômico Mundial – que avalia
instituições, políticas e serviços que facilitam o comércio global de
mercadorias – figura na 86ª posição entre 138 países, está atrás até
mesmo de outros emergentes, como China (54ª posição) e África do Sul
(56ª).
Um dos principais compromissos do pacto é minimizar barreiras na cadeia
de suprimentos que possam prejudicar o comércio global. Obstáculos que
vão desde medidas protecionistas a gargalos na infraestrutura e
ambientes regulatórios pouco favoráveis às empresas.
Em recente relatório da Bain & Company sobre o tema, intitulado
“Enabling Trade in Brazil”, eliminar parte dos obstáculos que inibem a
atividade exportadora em setores com maior potencial para avanços –
como, por exemplo, reduzir o custo de exportar – seriam algumas das
grandes ações para alavancar a economia brasileira.
Um levantamento elaborado pelo jornal Valor Econômico com empresas de diversos
setores, que foram questionadas sobre as dificuldades com a
administração aduaneira, aponta ainda que o excesso de formalidades e
documentos; a falta de um processo para envio de papéis antes de os
produtos chegarem ao porto, e a falta de processos de intercâmbio
automatizado de dados são alguns dos principais entraves no setor.
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