Os contratos futuros de cobre operam em leve alta em Londres, sustentados por
dados positivos da China. A recuperação do dólar ante várias moedas, por
outro lado, pesava em outros metais básicos. Por volta das
8h30min (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal
Exchange (LME) subia 0,1%, a US$ 5.080,00 por tonelada.
Números
favoráveis do setor imobiliário da China, o maior consumidor mundial do
metal, ajudam a impulsionar o metal. O preço médio de novas moradias em
70 cidades chinesas registrou a terceira alta anual consecutiva em
fevereiro, segundo dados oficiais.
"Isso alimentou expectativas
de demanda robusta por metais, de modo geral, e pelo cobre, em
particular, dado que o setor imobiliário é o segundo que mais consome
cobre na China", comentaram analistas do Commerzbank, em nota a
clientes.
Outros metais, porém, são pressionados pela tendência
de recuperação do dólar nesta manhã. A moeda dos EUA vinha acumulando
perdas desde quarta-feira, quando o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA)
reduziu o número de aumentos de juros previsto para este ano.
Além
disso, os estoques de cobres em armazéns da bolsa de futuros de Xangai
continuam atingiram o nível recorde de quase 400 mil toneladas nesta
semana. Desde o início do ano, o volume estocado já aumentou em cerca de
220 mil toneladas, o que sugere demanda chinesa contida, na avaliação
do Commerzbank.
Entre outros metais na LME, o alumínio para três
meses recuava 0,4%, a US$ 1.525,50 por tonelada, enquanto o zinco tinha
leve baixa de 0,1%, a US$ 1.841,50 por tonelada, o chumbo perdia 0,6%, a
US$ 1.816,00 por tonelada, e o estanho cedia 0,1%, a US$ 16.960,00 por
tonelada. Na direção contrária, o níquel subia 0,3%, a US$ 8.910,00 por
tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de
Nova Iorque (Nymex), o cobre para maio tinha baixa de 0,15%, a US$
2,2890 por libra-peso, às 9h14min (de Brasília).
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