A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine
Lagarde, defendeu neste domingo (20) que a abertura da economia chinesa,
entre outras reformas estruturais, é essencial para que a China alcance
um crescimento mais sustentável.
No Fórum de Desenvolvimento da China, que reúne empresários e
líderes locais em Pequim, a francesa Lagarde destacou que o país asiático deve
encontrar mais sustentabilidade e avançar nas "reformas necessárias",
segundo um comunicado publicado na página do FMI.
Lagarde sugeriu três "políticas imperativas", como a abertura da
economia chinesa, a redução das diferenças entre pobres e ricos e entre
zonas urbanas e rurais e investimento em Investigação e Desenvolvimento
(I&D).
Estas três orientações estão incluídas no novo Plano Quinquenal
aprovado pelas autoridades chinesas na semana passada e ajudarão a China
a conseguir "um crescimento de maior qualidade, mais inclusivo e mais
sustentável" se forem implementadas, argumentou ela.
O 13º Plano Quinquenal estabeleceu as políticas a seguir pelo
Governo entre 2016 e 2020 e procura alcançar um crescimento econômico
de, pelo menos, 6,5% anuais, para duplicar em 2020 o Produto Interno
Bruto (PIB) e o rendimento 'per capita' que o país tinha em 2010.
Lagarde considerou que a transição da economia chinesa é boa para a
China e para o mundo, mas alertou que, como qualquer transição, terá
"sobressaltos".
O plano, aprovado pela assembleia Nacional da China (Parlamento
chinês) procura modernizar o sistema industrial chinês, especialmente no
setor público, enquanto reserva um lugar central à inovação e desenha
políticas de distribuição de mão-de-obra, tecnologia e capital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário