Os Estados Unidos e a União Europeia vêm
ajustando desde o final do ano passado medidas subsequentes à suspensão das sanções econômicas e
políticas impostas em 2011 ao Irá, seguidas também pelo Brasil. Em 2015,
o comércio bilateral com os iranianos atingiu um superávit de US$ 1,67 bilhões
para o Brasil, um número que deve quintuplicar nos próximos anos.
Em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Irã, a Mercator Business
Intelligentsia está promovendo promove a primeira Missão Empresarial à
nação persa, na qual pelo menos 25 empresários poderão participar,
compondo a primeira delegação brasileira a buscar a internacionalização
de produtos e marcas em um mercado que abrange mais de 78 milhões de
pessoas, e uma paridade de compra maior do que a média sul-americana.
Produtos ligados ao setor de agricultura (café, soja, milho, frutas,
nozes, pistache e açafrão), carnes (bovina, frango e aquicultura),
indústria (alimentos processados e tecnologias), franquias de alimentos
prontos e centenas de outros itens estarão em negociação e abrem caminho
às exportações brasileiras.
Na importação, o grande potencial se enxerga na compra de pistaches,
tâmaras frescas, uvas secas, romã, sucos e extratos de alcaçuz, açafrão
(original) e mármore Travertino Persa.
“As nossas relações com o Irã sempre foram cordiais, frutíferas e datam
de há quase um século. Na última década, o comércio é 90% superavitário
para os empresários brasileiros. Nossa presença na nação persa é mais
que bem-vinda, além da população ser muito simpática ao nosso povo”, analisa Jorge Mortean, especialista em negócios internacionais e nas
relações Brasil-Irã.
A antiga Pérsia é um dos principais parceiros internacionais do Brasil, e
acumula quase 100 anos de boas relações comerciais e diplomáticas.
Antes das sanções de 2011, o comércio bilateral atingiu a casa dos US$
2,37 bilhões em negócios.
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