As fusões entre companhias marítimas nos últimos tempos forjaram o surgimento de novas
alianças produzindo novos contornos para o setor de navegação em todo o mundo. Segundo a FMC
(Federal Maritime Commission), representantes de grandes armadores promoveram encontro para
discutir a possibilidade de compor uma nova aliança global de
navegação.
O legislador da entidade, William Doyle, não quis divulgar o nome das empresas participantes da reunião, nem revelou quantos operadores estariam envolvidos nas discussões. Contudo, manifestou estar certo de que os armadores devem enviar uma
proposta formal à FMC nos próximos dois meses.
Ante as perspectivas de que a recém-formada Ocean Alliance deverá
funcionar a partir de abril de 2017, uma série de outras
companhias de ponta, como a alemã Hapag-Lloyd AG e a sul-coreana Hanjin
Shipping Co. Ltd., seriam deixadas fora da nova parceria, em um
momento nada propício para a indústria da navegação, que vem lutando
para recuperar as tarifas de frete em franca depressão, diante de um
mercado também retraído.
Há duas semanas, o recém-formado China Shipping Cosco Group, e
outros armadores da Ásia e da Europa, começaram a se preparar para reunir
um grupo de cinco operadores para compartilhamento da capacidade,
formando a Ocean Alliance.
Desfazendo alianças já existentes, por conta de uma série de fusões e
aquisições, a ação desencadeou a necessidade de outras rodadas de
acordos de compartilhamento no mundo todo. Agregando
a nova Ocean Alliance com a já existente Aliança 2M, composta por
Maersk Line e MSC, os grupos deterão cerca de 51% da capacidade mundial
de transporte marítimo em em contêineres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário