As exportações brasileiras de carnes, especialmente a de frango,
se destacaram na balança comercial do agronegócio. A quantidade de frango in
natura (resfriado e congelado) atingiu um recorde nos últimos 12 meses (maio de
2015 a abril de 2016): 4,08 milhões de toneladas, o equivalente a 12,1% de
incremento em relação ao período anterior. Em receita, o resultado foi de US$
6,2 bilhões.
O volume embarcado de frango também foi recorde para o mês de
abril, com 379 mil toneladas, representando 26% de aumento em relação mesmo mês
do ano passado. O incremento em valores foi de 10,5%, com US$ 533
milhões.
O desempenho favorável nas vendas externas se deve à abertura de
novos mercados, como o do México e Malásia, e ao crescimento no número de
plantas frigoríficas habilitadas a exportar para a China.
“Esses dois fatores resultam na grande competitividade da carne
de frango no mercado internacional”, diz o secretário substituto de Relações
Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Odilson Silva.
Segundo ele, as vendas externas cresceram
em quantidade, apesar da queda dos preços internacionais dos produtos
agropecuários.
O Brasil já é o maior exportador mundial de carne de frango, com
uma participação de cerca de 41,5% do mercado mundial no ano passado. Caso o
desempenho das exportações continue nesse ritmo, salienta o secretário
substituto, o país vai ganhar ainda mais espaço este ano. Os principais
compradores são Arábia Saudita, China, Japão, Emirados Árabes, Hong Kong e
África do Sul.
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