Audiência de conciliação entre a
Transpetro e dirigentes do Sindmar (Sindicato Nacional dos Oficiais da
Marinha Mercante) no TST (Tribunal Superior do
Trabalho) colocou fim à paralisação de 2,2 mil marítimos da estatal. As partes chegaram a um acordo satisfatório e a greve,
iniciada no dia 14 de maio, foi encerrada.
O acerto
garante o emprego dos trabalhadores marítimos por dois anos, além de
assegurar a realização de um estudo para a adoção do regime 1 por
1 (um período embarcado para um em repouso), a ser concluído em
até 120 dias, a partir da assinatura do ACT (Acordo Coletivo de
trabalho). A greve fica suspensa até a assinatura do ACT.
A
paralisação dos marítimos atingiu a totalidade da frota da empresa (mais
de 50 navios), uma força de trabalho que representa 18% de toda a
categoria da Transpetro no Brasil. O
movimento tem o apoio da ITF, a Federação Internacional do Transporte
e, desde o início, buscou deixar claro que não está vinculado a
manifestações políticas ou centrais sindicais.
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