Um grupo de estudantes da Universidade Santa
Cecília (Unisanta) tem um desafio pela frente: levantar quais
tecnologias baseadas em robótica devem ser implantadas no Porto de
Santos e como essa automação poderá interferir na rotina de empresas e
trabalhadores do setor.
O
estudo está sendo desenvolvido por 12 universitários do 3º semestre de
Administração, que têm o apoio de alunos do MBA de Logística Portuária.
Eles vão se debruçar sobre o impacto das novas tecnologias portuárias de
automação e robotização nos terminais de contêineres.
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Os
estudantes vão a campo para descobrir o que já é realizado no mercado e
qual o investimento que o setor pretende fazer nos próximos anos, além
de entender como os terminais lidam com essa tecnologia.
“O
principal porto do Brasil (Santos) tem que estar preparado para 2030.
Estamos correndo atrás do passivo, resolvendo problemas da década de 90,
como a dragagem. A tecnologia tem que ser pensada”, avalia o professor
Helio Hallite, que coordena os trabalhos.
Na
análise do educador, especialista no setor portuário, a região conta
com terminais modernos em uma área não desenvolvida. “É quase como se
tivéssemos uma joalheria construída dentro de um presídio. Temos
empresas top envolta de lixo”, afirmou, referindo-se principalmente à
infraestrutura de acessos ao complexo marítimo santista.
Na
primeira etapa da pesquisa, os estudantes vão fazer um levantamento de
como estão os terminais portuários no Brasil em termos de automação. O
passo seguinte é verificar como as empresas que atuam em Santos estão em
relação à inovação e quais os investimentos que podem ocorrer nesta
área nos próximos anos.
Os
sindicatos e as entidades de classe também serão procurados. Os
universitários vão apurar como eles encaram o processo de automação das
operações portuárias e seus planos para 2030.Trabalhadores portuários e
gestores também vão ser questionados.
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