segunda-feira, 11 de abril de 2016

Panalpina mantém a rentabilidade mesmo com os tempos difíceis

         A Panalpina alcançou rentabilidade e resultados positivos, mesmo em tempos difíceis, com elevação de 15% na EBIT no ano passado. “Mantivemos a rentabilidade em um ano marcado por um mercado de baixa demanda, pela redução no preço do petróleo, pelos impactos negativos do câmbio e pelos altos investimentos que fizemos em tecnologia da informação”, declarou o CEO da Panalpina, Peter Ulber.
         Apesar disso, a companhia registrou baixas no volume de Frete Aéreo (2,5%) em 2015 – em um mercado que teve a atividade retraída em 1% - e retração de 0,8% na comparação com o ano anterior nos volumes de Frete Marítimo. Na logística, o lucro bruto da companhia teve queda de 10,7%, mesmo assim, atenta aos desdobramentos por soluções logísticas em termos de redução de custos e transit times, a Panalpina Brasil oficializou seu novo serviço marítimo para cargas fracionadas de Santos para Medelín, na Colômbia.
          “Percebemos que as empresas estão reformulando suas dinâmicas operacionais para reduzir os custos operacionais e a logística, nesse cenário, assume papel estratégico”, disse Marcelo Caio, presidente da empresa no Brasil. No radar de várias empresas graças ao seu forte desenvolvimento econômico nos últimos cinco anos, dados do MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o intercâmbio comercial entre os dois países cresceu 165% entre 2005 e 2014, passando de US$ 1,5 bi para US$ 4,1 bi.
         De acordo com o diretor de Vendas e Marketing, Gustavo Paschoa, o serviço que é semanal, sai do Porto de Santos às sextas-feiras, com escala no Porto de Cartagena e atraca em Medelín com transit time de 20 dias. “De Santos até Cartagena são 13 dias e entre Cartagena e Medelín, sete dias”, ressaltando que o tempo é bem menor que soluções que envolvem o deslocamento do mesmo percurso via terrestre.
         Outro diferencial destacado pelos executivos no serviço é o fato da Panalpina também disponibilizar a operação de armazenagem na origem e destino. “Somos os únicos consolidadores com esse serviço no mercado, além de sermos o púnico freight forwader com armazém alfandegado próprio na cidade de Medelín”, explica Cleber Oliveira, gerente regional do produto LCL.
         O serviço que já está operacional desde março de 2016, teve a rota oficializada agora como um serviço próprio e regular da Panalpina. “O modal marítimo vem crescendo muito devido ao baixo valor de frete, disponibilidade e regularidade dos serviços”, acrescentou o executivo.

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