A Panalpina alcançou rentabilidade e resultados positivos, mesmo em tempos
difíceis, com elevação de 15% na EBIT no ano passado. “Mantivemos a rentabilidade em um ano marcado por um mercado
de baixa demanda, pela redução no preço do petróleo, pelos impactos
negativos do câmbio e pelos altos investimentos que fizemos em
tecnologia da informação”, declarou o CEO da Panalpina, Peter Ulber.
Apesar disso, a companhia registrou baixas no volume de Frete Aéreo (2,5%) em
2015 – em um mercado que teve a atividade retraída em 1% - e retração de
0,8% na comparação com o ano anterior nos volumes de Frete Marítimo. Na
logística, o lucro bruto da companhia teve queda de 10,7%, mesmo assim,
atenta aos desdobramentos por soluções logísticas em termos de redução
de custos e transit times, a Panalpina Brasil oficializou seu novo
serviço marítimo para cargas fracionadas de Santos para Medelín, na
Colômbia.
“Percebemos que as empresas estão reformulando suas dinâmicas
operacionais para reduzir os custos operacionais e a logística, nesse
cenário, assume papel estratégico”, disse Marcelo Caio, presidente da
empresa no Brasil. No radar de várias empresas graças ao seu
forte desenvolvimento econômico nos últimos cinco anos, dados do MDIC
(Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o
intercâmbio comercial entre os dois países cresceu 165% entre 2005 e
2014, passando de US$ 1,5 bi para US$ 4,1 bi.
De acordo com o
diretor de Vendas e Marketing, Gustavo Paschoa, o serviço que é semanal,
sai do Porto de Santos às sextas-feiras, com escala no Porto de
Cartagena e atraca em Medelín com transit time de 20 dias. “De Santos
até Cartagena são 13 dias e entre Cartagena e Medelín, sete dias”,
ressaltando que o tempo é bem menor que soluções que envolvem o
deslocamento do mesmo percurso via terrestre.
Outro diferencial
destacado pelos executivos no serviço é o fato da Panalpina também
disponibilizar a operação de armazenagem na origem e destino. “Somos os
únicos consolidadores com esse serviço no mercado, além de sermos o
púnico freight forwader com armazém alfandegado próprio na cidade de
Medelín”, explica Cleber Oliveira, gerente regional do produto LCL.
O
serviço que já está operacional desde março de 2016, teve a rota
oficializada agora como um serviço próprio e regular da Panalpina. “O
modal marítimo vem crescendo muito devido ao baixo valor de frete,
disponibilidade e regularidade dos serviços”, acrescentou o executivo.
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