domingo, 3 de abril de 2016

Organização internacional de jornalistas de investigação denuncia maior vazamento sobre corrupção da história

         O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ na versão inglesa) publicou neste domingo (3) o maior vazamento sobre corrupção da história, baseado em 11,5 milhões de arquivos secretos obtidos a partir de um escritório de advocacia no Panamá.
         A rede investigou durante um ano um esquema global de ocultação de patrimônio e dinheiro por parte de líderes mundiais, chefes de Estado e figuras públicas. Os documentos, reunidos como Panama Papers, expõem as participações no exterior em esquemas montados em paraísos fiscais de 12 líderes mundiais atuais e passados, além de dados sobre as atividades financeiras de outros 128 políticos e funcionários públicos de diferentes países.
        As informações contidas no vazamento contemplam as atividades da empresa Mossack Fonseca de 1970 e até 2016. Reunidas, formam um vazamento maciço superior ao total combinado de outros escândalos mundiais como o Wikileaks (em 2010), Offshore Leaks, assim como aos documentos de serviços secretos fornecidos a jornalistas por Edward Snowden em 2013.

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