A
comissão que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma
Rousseff já tem todos os integrantes definidos. Em reunião na manhã de
hoje, e depois de algumas mudanças nas primeiras sugestões, os partidos
chegaram aos nomes que vão compor a comissão.
Com menos polêmicas internas, o PSDB confirmou os nomes que já
tinham sido indicados: Carlos Sampaio (SP), líder do partido na Casa,
Bruno Covas (SP), Nilson Leitão (MT), Paulo Abi-Ackel (MG), Valdir
Rossoni (PR) e Shéridan (RR). O DEM também confirmou os nomes de
Mendonça Filho (PE), Rodrigo Maia (RJ) e Elmar Nascimento (BA).
Na mesma linha, o PSB confirmou nomes que estavam na lista
apresentada no ano passado, quando a comissão chegou a ser eleita e
anulada por questionamentos em torno das chapas avulsas, não indicadas
pelos líderes. Pelo PSB, estão os deputados Bebeto (BA), Tadeu Alencar
(CE), Danilo Fortes (CE) e Fernando Bezerra (PE).
O PR confirmou os nomes de Maurício Quintella (PR-AL), Aelton
Freitas (PR-MG), Édio Lopes (RR) e Zenaide Maia (RN). O Solidariedade
confirmou Paulinho da Força (SP), Fernando Franscichini (PR).
O PT confirmou José Geraldo (PA), Pepe Vargas (RS), Arlindo
Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira
(SP), Vicente Candido (SP), Wadih Damous (RJ)
A Liderança do PSD informou que o líder Rogério Rosso (DF) junto
com os deputados Júlio César (PI), Paulo Magalhães (BA) e Marcos Montes
(MG) serão membros titulares da Comissão.
A comissão será formada por 65 deputados titulares e outros 65
suplentes indicados pelos respectivos líderes das bancadas, de acordo
com o tamanho dos partidos na Câmara. Com a janela partidária que
permite até amanhã (18) a troca de legendas, sem sanções para os
parlamentares, a Mesa Diretora da Casa redistribuiu o número de vagas.
Para evitar questionamentos jurídicos, a redistribuição foi feita entre
todos os partidos, evitando que uma vaga de partidos que perderam a
representação na Câmara, como PNM e PTC, que estão sem deputados,
ficasse dentro do bloco do qual participavam. Para ser eleita, a chapa
precisará da maioria simples dos votos, desde que votem no mínimo 257
deputados
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