A
Rodrimar Terminais afirmou que são “falsas” as informações prestadas pela
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Na última segunda-feira (10),
o presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, ao apresentar o balanço dos
100 dias da diretoria, revelou ter barrado as operações da Rodrimar por
realizar atividades com um “operador laranja”.
Tércio disse, ainda, que as ações
foram retomadas após a empresa ter obtido uma liminar à meia-noite. A Rodrimar
afirmou ter “certificado de operador portuário válido e regular emitido” pela
Docas que, “descriteriosamente, presta informações descabidas” e “sobretudo
falsas”.
Tércio ainda comentou que a empresa
teve as operações paralisadas no sábado (8) – pois ela teria usado um funil
comum em vez do ecológico, o que, segundo a Docas, gerou alta suspensão de
material particulado. Segundo a Rodrimar, seus equipamentos “atendem às
regulamentações ambientais”.
Em nota, a Codesp lembra que a
Rodrimar está em processo de desmobilização de área no Saboó, e que a
permanência em Outeirinhos se deve a medida liminar. Sobre a eventual suspensão
do certificado da empresa, isso é de competência da Antaq, órgão ao qual a
Docas presta informações sobre o assunto. A autoridade portuária ainda cita uma
grande quantidade de demandas judiciais em curso entre a Docas e firmas do
Grupo Rodrimar, onde se discutem vultosos valores devidos pela empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário