terça-feira, 18 de junho de 2019

Ministros da Agricultura da Argentina, Brasil e Uruguai apóiam candidato chinês para diretor-geral da FAO

          Os Ministros da Agricultura de Brasil, Argentina e Uruguai divulgaram nesta segunda-feira (17), por meio do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), um comunicado conjunto apoiando o candidato chinês Qu Dongyu nas eleições para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
          O novo diretor-geral, que sucederá o brasileiro José Graziano da Silva, será eleito no próximo dia 23 de junho, durante a 41ª Sessão da Conferência, na cidade de Roma, na Itália, sede da organização. O candidato eleito será nomeado para o período de 1 de agosto de 2019 a 31 de julho de 2023. Durante a campanha, o candidato chinês visitou o Brasil no dia 18 de março e foi recebido pelo Secretário-Executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes.
          Em sua missão à Ásia, no mês de maio, a Ministra Tereza Cristina já havia anunciado o apoio do Ministério da Agricultura a Qu Dongyu durante encontros bilaterais com o Ministro da Administração-Geral de Aduanas da República Popular da China, Ni Yuefeng, e com o Ministro da Agricultura e dos Assuntos Agrários da República Popular da China, Han Changfu.
          No âmbito da 41ª Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acontecerá entre 22 e 29 de junho de 2019, os Ministros da Agricultura de Brasil, Argentina e Uruguai concederão seu apoio formal ao candidato a Diretor Geral da organização Qu Dongyu, Vice-Ministro da Agricultura e Assuntos Agrários da República Popular da China.
          As prioridades de trabalho definidas por Qu Dongyu para a FAO estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, em particular com a erradicação da fome e da pobreza, com o aumento sustentável da produção agrícola e alimentar e com a promoção de um sistema de comércio internacional agrícola livre de distorções e restrições indevidas sem uma base científica adequada. Concordamos que somente a partir do uso eficiente de nossos recursos poderemos "produzir mais com menos".

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