A Maersk divulgou nesta quinta-feira, 6, seu relatório
comercial referente ao 1º trimestre de 2019. O documento ressaltou também a
“altíssima” probabilidade de o Brasil entrar em recessão no 2º semestre. Além
disso, mostrou o efeito dominó, que atinge setores de agricultura, indústria e
varejo, o que complica a situação nacional.
O documento
destacou a necessidade de reverter essa situação. Abordou questões cambiais e a
surpresa da companhia com a queda de exportação e como isso poderá afetar os
desempenhos de commodities. A primeira surpresa do primeiro trimestre para a
companhia foi com a queda de 2% nas exportações
A
empresa acredita que 2019 iniciará, de fato, somente após a aprovação da
Reforma da Previdência. O relatório calculou que o Impacto negativo no segundo
trimestre deverá prejudicar o desempenho agrícola e industrial.
A
fragilidade econômica do Brasil, na avaliação do documento, expõe as fraquezas
na competitividade comercial do País e a falta de acordos comerciais em um
momento em que a regulamentação excessiva também está prejudicando companhias
marítimas, exportadores e importadores, produtores, agricultura e consumidores.
O relatório
colocou como u m sinal preocupante no primeiro trimestre o declínio de 10% nas
importações de produtos químicos, que são principalmente compostos por
fertilizantes. Em outras palavras, os agricultores decidiram abrir mão de
pedidos de aproximadamente 100 mil toneladas de fertilizantes no primeiro
trimestre, representando quase 4 mil contêineres FFEs.
“Ao
analisar, a queda nos fertilizantes significa que haverá menos exportações e
menos empregos. Por sua vez, isso enfraquecerá ainda mais o consumo. A questão
é quanto tempo durará o mau desempenho do consumo, já que as empresas que
deveriam ter começado a contratar agora estão, pelo contrário, reduzindo os
gastos, dispensando funcionários com cargos mais altos e caros”, disse Antônio
Dominguez, diretor Geral da Maersk para a Costa Leste da América do Sul
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