terça-feira, 25 de junho de 2019

Portos de Paranaguá e Antonina buscam novos negócios em feira em Joinville


          Os portos de Paranaguá e Antonina, em conjunto com as empresas que operam nos portos e terminais do Paraná, terão na Logistique – Feira e Congresso de Negócios Multimodais, o cenário ideal para buscar novos negócios, mostrar suas vantagens competitivas e expandir sua atuação no mercado logístico. O evento já é visto pelo mercado como uma das mais importantes feiras de transportes e logística do país e acontece de 27 a 29 de agosto, no Complexo de Exposições Expoville, em Joinville (SC).
          “A Logistique é uma oportunidade de apresentarmos os diferenciais que tornam os portos do Paraná os mais eficientes do Brasil, para clientes em potencial de toda Região Sul”, diz o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), André Pioli. Entre os pontos elencados pelo executivo estão a localização geográfica estratégica e a capacidade de movimentação de todos os tipos de carga.
          Pioli acrescenta que o complexo portuário paranaense tem portos e terminais nas cidades de Paranaguá e Antonina, com uma área total de 4,13 milhões de metros quadrados e 5,4 quilômetros. Ao todo são 24 berços – sendo 16 no cais comercial de Paranaguá, dois berços em píeres de líquidos, dois em um píer de inflamáveis e dois berços em Antonina. “Com isso, podemos oferecer as melhores soluções de negócios para o mercado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile, que certamente estarão presentes no evento.”
          O complexo portuário do Paraná também é considerado o mais eficiente do Brasil por metro linear de cais, o porto de Paranaguá é líder em exportação de óleo vegetal e frango congelado e ocupa a primeira posição entre os portos brasileiros em importação de cevada e fertilizante, com a melhor prancha média operacional para o embarque do produto entre todos os portos do país, segundo seu diretor empresarial.
          “Ocupamos ainda a segunda posição em exportação de soja, farelo de soja, açúcar, papel, carnes congeladas e álcool, além de sermos também o segundo lugar em movimentação de contêineres e veículos, em importação de malte e terceiro em exportação de madeira”, diz Pioli. Em valores movimentados, o porto de Paranaguá também é o segundo maior porto do Brasil, com R$18 bilhões em exportação no último ano. “Também ocupamos, desde 2017, o primeiro lugar no ranking da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e temos o melhor desempenho ambiental do Brasil.”
          Entre os diferenciais do dos portos paranaenses está o modelo adotado para embarque de grãos, em sistema de pool, único no Brasil. A carga pode ser embarcada simultaneamente nos três berços de atracação exclusivos para granéis e é possível que um mesmo navio receba mercadoria de diferentes produtores – inclusive dos pequenos. Outro diferencial é o cuidado com a qualidade, uma vez que todos os grãos passam por avaliação da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar). “Além disso, Paranaguá é referência no pagamento de prêmio positivo para exportação de soja. A redução no tempo de espera para carregar o navio diminui os custos dos usuários e aumenta a liquidez dos negócios”, explica Pioli.
          Segundo o diretor, o Paraná é uma terra de oportunidades e tem um papel crucial na cadeia logística brasileira. O Governo do Estado entende que é preciso investir em capacidade de transporte, armazenagem de carga, eficiência de embarque e desembarque marítimo. “Melhorar a infraestrutura logística e operacional tem um impacto significante nos custos para a indústria e para os produtores rurais, estimulando o crescimento e a produtividade”, conclui o executivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário