sexta-feira, 21 de junho de 2019

Portugal já é o país que mais atrai investimentos estrangeiros na Europa


          Em 2018, foram desenvolvidos 74 projetos de investimento direto estrangeiro em Portugal, o que corresponde a cerca de 6100 novos postos de trabalho criados. As conclusões são do estudo ‘Attractiveness Survey Portugal’, publicado pela EY, que indica que, para 52% dos inquiridos, a atratividade de Portugal irá evoluir nos próximos três anos, com 25% a indicar que tem planos para investir no país ao longo do próximo ano.
          No âmbito deste estudo, foram ouvidos 205 investidores de 19 países, em cinco línguas (Português, Alemão, Inglês, Espanhol e Francês). Tendo em conta o grupo inquirido, os que mais investem em Portugal são França (com 19 projetos), Espanha (10 projetos) e a Alemanha (7 projetos), com foco em setores-chave como o Digital (15 projetos), Manufatura e fornecimento de transporte (14 de projetos) e Agroalimentar (12 projetos).
          “Ante um cenário em que as percepções dos investidores sobre a Europa estão a piorar, Portugal continua a ser visto como uma localização interessante para investimento estrangeiro, com melhores resultados do que nos demais países em que a EY realizou este estudo”, afirma Florbela Lima, EY Transaction Advisory Services Partner.
          Comparativamente com a França (30%), a Bélgica (28%), a Alemanha (40%) e os Países Baixos (45%), 52% dos participantes no estudo, acreditam que a atratividade de Portugal irá evoluir positivamente nos próximos três anos (a maior percentagem do grupo). No entanto, apenas 25% tem planos para investir no país ao longo do próximo ano, sendo que ainda assim Portugal é o mercado com mais planos de investimento, sendo seguido pela Alemanha (23%).
          A EY revela também que os cinco fatores que mais contribuem para a atratividade de Portugal são Qualidade de Vida, a Estabilidade do Clima Social, a Infraestrutura de Telecomunicações, o Nível de Competências da Mão de Obra e os Custos da Mão de Obra. Os entrevistados sugerem ainda que, para permanecer atrativo e competitivo, o país deve focar-se em três áreas: apoio à indústria high-tech e de inovação, desenvolvimento da educação e de competências e redução da carga fiscal. (imagem de Lisboa, capital portuguesa)

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