O governo quer reduzir custos e aumentar a
competitividade dos portos brasileiros por meio do Projeto "Análise de
intervalos de tempos de trâmites processuais e de movimentação de cargas
na exportação e na importação pelo modal marítimos", em execução nos
portos de Itajaí e Navegantes (SC) e Santos (SP). O projeto é uma
iniciativa da Aliança Procomex, em parceira com o Mistério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços (MIDC), Unesco e Receita Federal.
Posteriormente, deverão ser elaboradas propostas para melhorar e
facilitar os processos de importação e exportação no país. Em Itajaí, a
Allog International Transport é uma das empresas convidadas a participar
do estudo.
Segundo o coordenador executivo do Instituto Aliança
Procomex, John Mein, depois das melhorias de processo com a introdução
do Portal Siscomex - lançado em março deste ano - as próximas grandes
oportunidades de aumento da competitividade dos produtos brasileiros nos
mercados internacionais passam pela melhoria dos processos nos pontos
de fronteira. "Assim como o Procomex colaborou para o desenho do portal,
estará colaborando para a identificação das oportunidades de melhoria
de processos em dois dos principais portos brasileiros", pontua.
Neste primeiro momento, o projeto está analisando os
tempos de exportação e importação nos terminais locais com foco nos
portos brasileiros. Nos portos de Itajaí e Navegantes estão sendo
trabalhados os fluxos atuais de exportação e importação de cargas em
contêiner. Nesses, diversos subprocessos, como a devolução de embalagem
de madeira com ocorrências e o despacho antecipado na exportação estão
sendo abordados. Quaisquer oportunidades de melhorias vinculadas à
Receita Federal, Secex, Mapa, Anvisa e Ibama poderão ser mencionados.
Com o resultado do cruzamento de informações, o Instituto
Procomex elaborará um relatório que será entregue à Unesco e aos órgãos
federais envolvidos no trabalho. O conteúdo também será enviado às
empresas envolvidas no estudo de acordo com a sua participação. "O
envolvimento das empresas do setor ajuda a deixar o debate mais tangível
sobre o que realmente acontece no mercado", explica o diretor de
operações da Allog, Rodrigo Hauck.
O coordenador da Aliança Procomex explica que existem
outros projetos, ainda não confirmados, para trabalhar com outros portos
e regiões do país. Entre eles, destaca-se a multiplicação do trabalho
que está sendo realizado em Itajaí/Navegantes e Santos em outros cinco
portos, mas que depende de viabilidade financeira. "A missão da Aliança
Procomex é contribuir com a melhoria dos processos do comércio exterior
no Brasil", completa John Mein.
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