Um produtor de
Tupã (SP), a 675 quilômetros do litoral paranaense, está
utilizando os serviços do TCP (Terminal
de Contêineres de Paranaguá) para escoar sua produção para países localizados na América, África e Ásia. A operação de exportação teve início no final de 2016 e já contabilizou mais de quatro mil
toneladas do produto movimentadas.
De acordo com o diretor
Superintendente Comercial da TCP, Juarez Moraes e Silva, a operação via
Paranaguá ficou até 20% mais barata. “A TCP fez um trabalho comercial para
tornar a operação mais atrativa para o exportador, oferecendo uma redução de
custos logísticos, principalmente, no modal rodoviário. Isso foi possível
graças às parcerias que o Terminal possui com transportadoras paranaenses que
oferecem fretes com valores reduzidos se comparados aos valores praticados em
São Paulo”, enfatiza.
Outra vantagem oferecida para o
exportador é a liberação rápida pelos órgãos intervenientes no Porto. “A TCP
conta com vistorias diárias, inclusive aos sábados, de órgãos intervenientes
como o Ministério da Agricultura e Receita Federal. Isso permite que a carga
fique menos tempo parada no Terminal e esteja apta para o embarque em um prazo
de dois ou três dias”, explica.
A intenção é que, em breve, o Terminal
também passe a vistoriar cargas de amendoim que tenham como destino a Europa.
“A Europa requer uma fiscalização muito específica por parte do Ministério da
Agricultura. Hoje, há somente dois locais próximos aos produtores da região de
Tupã habilitados a realizar a liberação de cargas de amendoim que têm como
destino aquele continente, entretanto, esses locais estão fora da região de
influência da TCP”, explica Moraes e Silva. “Para possibilitar ao exportador
escoar a produção por Paranaguá, estamos investindo em equipamentos para
cumprir as exigências do Ministério da Agricultura visando a homologação do
Terminal como um ponto de vistoria”, ressalta.
Para que isso seja possível, o
Terminal está adquirindo equipamentos como termo-higrômetros, esteira
transportadora e costuradeira de sacas. “Todo esse material será instalado no
armazém de importação, em Paranaguá, que tem 12 mil metros quadrados e é um dos
mais modernos na área de influência”, finaliza.
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