A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove)
elevou sua estimativa para a produção brasileira de soja nesta safra
2016/17 e, com isso, passou a prever um volume de exportações do grão
também maior neste ano.Segundo a entidade, a colheita deverá somar 112,5 milhões de
toneladas, 1,6% mais que o previsto em abril e volume 16,9% superior ao
do ciclo 2015/16. A projeção para o processamento da matéria-prima foi
mantida em 41 milhões de toneladas, mas a previsão para os embarques
neste ano subiu de 60,3 milhões para 61,7 milhões de toneladas.
Como calcula que o preço médios das vendas do grão ao exterior
ficará em US$ 380 por tonelada, a Abiove passou a apontar que a receita
das exportações da matéria-prima chegará a US$ 23,4 bilhões, patamar
semelhante ao previsto em abril e montante 21,2% superior ao de 2016.
Para o farelo de soja, a estimativa da entidade para a produção nesta
temporada continua em 31,1 milhões de toneladas, 2,9% mais que em
2015/16. Na comparação, o volume das exportações deverá crescer 7,6%,
para 15,5 milhões de toneladas, mas a receita dessas vendas cairá para
US$ 5,1 bilhões, já que o preço médio de venda tende a recuar 8,3%, para
US$ 330 a tonelada.
No caso do óleo de soja, a projeção para a produção também não mudou
(8,1 milhões de toneladas), e as estimativas para as exportações
permaneceram inalteradas (1,3 milhão de toneladas, ou US$ 975 milhões).
Para todo o complexo, portanto, a Abiove agora estima que a receita das
exportações será de US$ 29,5 bilhões, 16% mais que em 2016.
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