O Brasil, Ilhas Cook, Índia, Libéria, Noruega e Reino Unido estão
pedindo que a IMO adie a implementação da convenção de gestão de água de
lastro. Em um documento enviado para discussão no MEPC 71 em julho, os
estados propõem a transferência de setembro de 2017 para setembro de
2019.
O documento também sugere abandonar o plano de vincular a data de
cumprimento para os equipamentos em navios à renovação do Certificado
Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo (IOPP). Se isto
acontecer, permitirá que o retrofit do equipamento seja realizado até
2024. A probabilidade de este pleito passar é bastante alta, diz o consultor de gestão de água de lastro Jad Mouawad.
"Minha preferência pessoal seria iniciar a implementação da convenção
como planejado (8 de setembro de 2017) e, em vez disso, espaçar o
período de instalação para 10 anos em vez de cinco, por exemplo. Isto
está mais em linha com a intenção original do regulador quando o
primeiro rascunho da regra B-3 da convenção de gestão de água de lastro
foi adotado em 2004.
O consultor de Espécies Invasoras Rob Hilliard diz que ninguém deve
se surpreender se a data de implementação for adiada. Ele concorda que
ainda há uma série de questões a serem resolvidas, incluindo o número
muito baixo de sistemas compatíveis com os Estados Unidos que estarão
disponíveis até 8 de setembro.
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