Durante os dias de greve, os auditores fiscais permanecem do lado de fora das repartições sem assinar a folha de ponto. Na prática, as atividades são paralisadas, com exceção da liberação de cargas vivas ou perigosas, medicamentos, perecíveis, urnas funerárias e do fornecimento de bordo.
Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco), a cada dia de paralisação, mil contêineres deixam de ser liberados na data em que seu despacho é apresentado. Cargas que normalmente são desembaraçadas em 24 horas poderão ter de esperar até cinco dias pela autorização.
Além disso, a retenção das caixas metálicas pode provocar limitações de espaços nos terminais e a falta de contêineres em outros complexos portuários.
“Nossa preocupação é que, sendo uma paralisação total, ela afetará diretamente o desembaraço das cargas de importação e a liberação das cargas em trânsito, fazendo com que vários navios percam a conexão para portos no exterior”, destacou o diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque.
Segundo o representante do Sindamar, ontem, no primeiro dia de paralisação na semana, na importação a maior parte das cargas foi classificada no canal verde, sendo desembaraçadas automaticamente. E na exportação, por enquanto, não foram registrados problemas.
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