O ministro dos Transportes, Portos e Aviação
Civil, Maurício Quintella, prometeu dar um fim ao lamaçal que, todos os
anos, toma conta de trechos da BR-163, no Pará, formando filas de
milhares de caminhões de carga à espera de uma solução para o escoamento
da safra. Em respostas a
oito perguntas pré-selecionadas pelo Ministério para que Quintella
comentasse via Facebook, o ministro disse que todas as obras de
pavimentação do Pará contam com orçamento de R$ 644 milhões para este
ano e que o caos logístico que ocorre em todo início de ano na região
não se repetirá em 2018.
A
BR-16, que corta o Mato Grosso do Sul, o Mato Grosso e o Pará, é o
principal eixo rodoviário para o escoamento de carga da região
Centro-Oeste do País. Seu traçado liga a região produtora aos portos da
região Norte, como o Porto de Miritituba, no município de Itaituba (PA),
onde já se instalaram diversas tradings de grãos. Neste ano,
caminhoneiros que conseguiam cruzar os mil quilômetros da estrada caso
não tombassem pelo caminho estavam levando 14 dias para concluir a
viagem.
"Não vamos permitir
que aconteça, na próxima safra, o que aconteceu nesta”, comentou
Quintella, ao responder um questionamento sobre obras no Pará. Segundo o
ministro, as empresas que farão as obras de cada lote já foram
contratadas. Um desses lotes, como já costuma ocorrer, deverá ser
executado pelo batalhão de engenharia do Exército. “Estamos apenas
esperando que as chuvas da região permitam que as obras comecem",
disse.
Quintella garantiu
ainda que serão executadas obras na Transamazônica (BR-230) e na BR-308,
além das BRs 155 e 158, que seguem paralelamante à BR-163, a partir da
região Nordeste do Mato Grosso. A estrada que corta essas rodovias, a
BR-242, também tem previsão de receber R$ 48 milhões para que seja
pavimentada, mas um bom trecho do traçado ainda depende de licenciamento
ambiental.
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