terça-feira, 6 de outubro de 2015

Patrício Júnior sugere criação de Sistema de Solução Integrada dos Problemas Portuários


         O Porto Itapoá  (SC) recebeu a visita da Comissão de Portos e Vias Navegáveis do Congresso Nacional na última semana. O grupo, que durante dois dias visitou os portos catarinenses, conheceu a operação do terminal, localizado no lado norte da Baía da Babitonga. Os deputados, durante a visita, identificaram os principais gargalos do setor logístico brasileiro, como a situação do quadro funcional da ANVISA e do MAPA, com déficit de pessoal para atender o forte movimento nos portos nacionais.
Além disso, a situação das dragagens dos canais de acesso foi discutida.
        Os executivos do terminal explicaram aos deputados que os investimentos em dragagem permitirão ao país conquistar ganhos em escala, reduzindo custos, o que significa receber e exportar cada vez mais cargas e gerar mais riquezas a todos os envolvidos na cadeia logística.
A comitiva comprometeu-se a desenvolver um relatório com todos os pontos apontados, levando para o âmbito do Congresso a discussão relativa a questões críticas apresentadas pelos Terminais Portuários.
         Um das alternativas apresentadas pelo presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, foi a de criação de um Sistema de Solução Integrada dos Problemas Portuários. A comparação é com um sistema One Stop Shop. “Hoje, atividade portuária precisa estar envolvida com vários e diferentes órgãos públicos. No caso do Porto Itapoá, que busca sua expansão, precisamos buscar licenças e soluções em vários órgãos anuentes e intervenientes, como IBAMA, SEP, ANTAQ, ANVISA, MAPA e Receita Federal," argumentou.
         "Seria rápido, ágil e eficiente se todas essas demandas fossem concentradas em um único espaço, de forma padronizada, onde pudéssemos resolver todas as pendências. Evitaríamos, com isso, desperdício de tempo, conflitos e, principalmente, dinheiro público e privado”, calculou o presidente do porto catarinense. O projeto de expansão de Itapoá foi iniciado em 2013 e, desde então, ainda aguarda algumas autorizações e licenciamentos para ser iniciada.

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