As exportações brasileiras de café alcançaram
26,5 milhões de sacas de café de 60kg (verde, torrado e moído e
solúvel) de janeiro a setembro, com receita cambial de US$ 4,577 bilhões. Considerando o tipo do café exportado, o levantamento mostrou que a
espécie arábica correspondeu a 77,2% das vendas ao
exterior, o a robusta a 12,8%, o solúvel a 9,8% e o torrado e moído a 0,1%. Os dados foram divulgados pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café).
O órgão revelou ainda que o país vem
deixando de ser apenas exportador de café commodity e começou a
conquistar e consolidar mercado com o produto de maior valor agregado,
pois as vendas externas dos cafés chamados diferenciados (os de melhor
qualidade, que incluem os cafés especiais) já superaram 25% do volume
total exportado em 2015.
Os embarques de sacas de cafés
diferenciados atingiram 6,7 milhões de sacas (10,4% a mais que de janeiro a setembro de 2014), com
ganho expressivo nos preços. Os cafés diferenciados foram
comercializados em média a US$ 226,2 por saca, com ágio de 49% em
relação ao café commodity.
Segundo o Cecafé, os números agregados das exportações
brasileiras de café por continente, mostraram no acumulado de janeiro a setembro que a Europa foi a principal região importadora e responsável pela
importação de 53% do total de café, a América do Norte por 26% do total
de sacas exportadas, a Ásia por 16% e a América do Sul por 4%.
O ranking dos quatro principais países
importadores, no acumulado de 2015 até setembro, foi liderado pelos EUA -
5.736.596 sacas (22%), seguido pela Alemanha - 4.730.484 (18%). A Itália
ocupou a terceira posição, com 2.146.753 sacas (8%). E, em quarto, o
Japão, com 1.697.390 sacas (6%).
Os embarques de café nesse período
foram realizados principalmente pelo porto de Santos, com 84,2% das
exportações (22.349.173 sacas), pelos terminais fluminenses (Rio de Janeiro e Sepetiba) foram embarcados 8,8% do total (2.346.743
sacas) e pelo porto de Vitória, 4,2% do total (1.103.533 sacas).
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