A montadora alemã Audi começou nesta semana a fabricação em série
do sedã A3 em São José dos Pinhais (PR), em um prédio na fábrica da
Volkswagen, sua coligada. Por enquanto não houve festa de inauguração e
nem contratações. As 300 pessoas que operam a linha de montagem já
trabalhavam na unidade.
Até o fim do ano a Volkswagen também
iniciará, na mesma linha, a produção do Golf. Em outubro do ano passado,
outra alemã, a BMW, abriu uma fábrica em Araquari (SC) e na
quinta-feira começou a produzir seu quinto modelo no País, o Mini
Countryman.
A crise que atinge o setor automotivo brasileiro,
levando a uma queda superior a 20% no mercado total de automóveis, não
esfriou os ânimos da Audi. "Nós acreditamos no futuro do Brasil. Por
isso, temos um plano de investimento de longo prazo", afirmou o
presidente da companhia no país, Jörg Hofmann.
A Mercedes, também germânica, será a próxima
fabricante de automóveis de luxo a abrir uma fábrica local, em 2016 A unidade do grupo está
em construção em Iracemápolis, no interior de São Paulo, um projeto que está recebendo R$ 500 milhões e terá capacidade produtiva para
20 mil carros por ano.
O entusiasmo das três montadoras é justificado. As três marcas alemãs, juntas, cresceram
33,6% neste ano no mercado brasileiro em relação ao anterior, num cenário em que as grandes
fabricantes tradicionais, Fiat, General Motors, Volkswagen e Ford
reduzem jornada de trabalho, cortam turnos, dispensam funcionários em
programas de lay-off e operam com elevada ociosidade.
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