As novas tarifas do Canal do Panamá foram aprovadas nesta semana pelo Conselho de Gabinete da Autoridade do Canal. Agora, resta esperar a publicação na Gazeta Oficial do governo panamenho. O reajuste foi confirmado pelo administrador da ACP, Jorge Quijano, divulgada pelo site Panamá América.
Segundo Quijano, as novas tarifas foram determinadas após uma análise profunda, levando em conta, também, a opinião dos usuários. Houve uma ampla discussão antes de se chegar aos valores.
A proposta original para o segmento de porta-contêineres oferecia tarifas mais atrativas para navios carregados em viagem de retorno, mas aplicada somente às embarcações do tipo neopanamax que cumpriam a rota do Canal em viagens de ida e volta considerando: 1. a percentagem de utilização de no mínimo 70% no trânsito norte, até o Atlântico, 2. o tempo transcorrido entre o trânsito norte e sul não ultrapassar 25 dias, cifra que agora será de 28 dias.
Mudou igualmente os pedágios dos navios de GLP e GNL, sem alterar as unidades de medida, já que se comprovou que as indústrias usuárias concordaram com a medida. Além disso, a proposta realinha os navios classificados pela ACP como de contêineres/carga solta a granel para o setor de carga geral. Atualmente estas embarcações estão no segmento outros.
Representantes de empresas japonesas, no entanto, solicitaram que a proposta seja revisada em relação aos navios de gás, porque poderia gerar efeitos negativos para a energia mundial. Quijano destacou que a ACP espera um incremento no trânsito deste tipo de navio em 2018, em virtude de uma maior exportação de plantas do golfo do México, nos Estados Unidos. A implementação de todas estas mudanças nas tarifas estão previstas para entrar em vigor a partir de 1º de outubro.
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