A HMM viu seu lucro operacional de contêineres (EBIT) cair no segundo trimestre do ano, o primeiro declínio trimestral desde que a transportadora se tornou lucrativa no segundo trimestre de 2020, informou a Alphaliner.
Apesar da maior receita de movimentação de contêineres, a HMM reportou EBIT de suas operações de contêineres de US$ 2,2 bilhões, abaixo dos US$ 2,377 milhões de janeiro a março. O lucro líquido do grupo também caiu em termos trimestrais, para US$ 2.202 milhões, ante US$ 2.354 milhões no primeiro trimestre. Com isso, a HMM encerra sete aumentos consecutivos em seu lucro operacional desde seu retorno à lucratividade há dois anos.
Os resultados contrastam com os das linhas concorrentes Maersk, Hapag-Lloyd, Evergreen e ONE, que registraram lucros maiores no período de abril a junho em relação aos três primeiros meses do ano, e sugerem que um mercado de dois níveis pode estar se formando. empresas de navegação com alta cobertura contratual e as que mais dependem do mercado spot.
As taxas médias da HMM caíram no segundo trimestre para US$ 3.387/TEU em comparação com US$ 3.713 em janeiro-março, uma queda de quase 8%. Enquanto isso, os volumes ficaram estáveis em relação ao trimestre anterior, mas caíram 5,9% ano-a-ano.
No final de julho, a HMM operava 51% de sua capacidade nas rotas Extremo Oriente-Europa e 30% na rota Extremo Oriente-América do Norte, uma das menos diversificadas de todas as grandes operadoras.
A estratégia da companhia marítima sul-coreana agora consiste em firmar mais contratos de médio e longo prazo com os principais beneficiários da carga, aumentar a rentabilidade dos embarques especiais e congelados e administrar com flexibilidade o tempo de seus navios.
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