O governo federal restringiu a chegada ao país de marítimos estrangeiros trabalhando a bordo de navios ou plataformas para impedir a circulação de novas cepas de Covid-19 no país. A restrição entrou em vigor no final de maio por meio de uma portaria que modificou a regulamentação em vigor desde 14 de maio que limitava a entrada de outros estrangeiros.
As autoridades justificaram que a mudança atende a solicitação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que havia sugerido a adoção da quarentena para tripulantes de países com circulação de novas variantes do Covid-19.
A medida adotada pelo Brasil é a mais recente de uma série de maiores restrições impostas por várias nações do mundo ao embarque e desembarque de marítimos internacionais, que mais uma vez agravam a situação de crise da troca de tripulantes.
O Indicador de Mudança de Tripulação da Declaração de Netuno de junho, baseado em dados de 10 dos principais gestores de navios, mostrou que 7,4% da tripulação a bordo havia expirado o prazo de validade do contrato em maio, em comparação com 5,8% no mês anterior, o que representa um parente aumento de 24,1%.
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