O
Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados, mantido pela
Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), em parceria com
a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil),
iniciou o processo de renovação, elegendo os mercados-alvo para o biênio
2022/2023. A reunião entre representantes da Apex-Brasil, Abicalçados e
empresas calçadistas ocorreu de forma digital.
As mais de 30 empresas calçadistas presentes iniciaram o processo de seleção.
Letícia Masselli, coordenadora de Promoção Comercial da Abicalçados, destacou a
representatividade das empresas participantes. “No encontro, estavam
representadas empresas dos principais polos calçadistas brasileiros e de
todos os segmentos, o que mostra a importância adquirida pelo convênio neste
momento em que vislumbramos uma retomada no mercado internacional”, diz.
Ficaram definidos como mercados-alvo os Estados Unidos, Colômbia, Emirados
Árabes Unidos, Reino Unido, França e Coreia do Sul - este último o único
da lista que será mercado-alvo dos calçadistas pela primeira vez. “Como é a
primeira vez deste mercado, será realizado um estudo antes do início das ações
do Brazilian Footwear”, explica a gestora do Brazilian Footwear na Apex-Brasil,
Mariele Lais Christ. Novidade do Programa, dois países foram
elencados como mercados secundários, que serão objetos de observação ao
longo do convênio. Rússia e Arábia Saudita ficarão em análise para mapeamento
de oportunidades.
Segundo Mariele, todos os selecionados são potenciais e apontam para
uma democratização relevante, já que contemplam interesses de empresas de todos
os portes e das mais diferentes maturidades exportadoras. “Empresas que estão
iniciando no processo de internacionalização são contempladas com ações
em mercados menos desafiadores, como o latino-americano, em especial
pelas similaridades culturais. Já empresas mais maduras buscam países mais
desafiadores, caso dos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Coreia do Sul”,
exemplifica, ressaltando que o objetivo do convênio é desbravar mercados
potenciais e também manter e ampliar a presença nos cativos. “Outro fator
relevante é a pulverização dos países-alvo, abrangendo todos os continentes e
tendo impactos residuais em mais países importantes para o nosso calçado”,
acrescenta.
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