quinta-feira, 23 de março de 2023

Portos de Rio Grande e Pelotas fecham o primeiro bimesttre com crescimento nas movimenações de mercadorias

Os portos gaúchos de Rio Grande (foto) e Pelotas encerraram o primeiro bimestre desse ano com crescimento nas movimentações em relação ao mesmo período de 2021, ano que os portos gaúchos registraram a melhor marca de suas histórias. Os dados reforçaram as expectativas de um 2023 de sucesso nas atividades portuárias gaúchas.


Levando em consideração este recorte temporal, o Porto do Rio Grande variou positivamente em 22,95%. Em 2021 foram movimentadas 4.591.852 toneladas, enquanto em 2023 foram 5.645.673 toneladas. Na comparação com o ano passado, quando a estiagem castigou o produtor na lavoura, a queda foi de 10,01%.

Quando separado por segmento de carga, os dados estatísticos mostram a liderança dos granéis sólidos que alcançaram 3.281.356 toneladas. Em segundo lugar aparecem os granéis gerais que juntos atingiram a marca de 1.740.900 toneladas. Na terceira posição estão os granéis líquidos que movimentaram 623.417 toneladas.

Entre os produtos movimentados pelo Porto do Rio Grande estão o fosfato (161,08%), o petróleo cru (102,57%), o arroz (50,58%) e a celulose (0,49%). Quanto ao número de contêineres que passaram pelo complexo portuário nesse período, foram 52.419 unidades movimentadas cheias e outras 39.382 vazias.

Os principais destinos das exportações nesse período foram a Polônia, a China, Camarões, Arábia Saudita, Estados Unidos, Portugal, Coreia do Sul e Espanha, que juntas somam 1.756.593 toneladas. Já as importações são da Argentina, Marrocos, China, Peru, Canadá, Estados Unidos, Rússia e Bélgica, que somam 654.545 toneladas.

Os meses de janeiro e fevereiro também foram de aumento nas movimentações do Porto de Pelotas. Nesse período, o cais público pelotense movimentou 195.042 toneladas, número que é 6,16% maior do que o registrado no mesmo período de 2021, quando as atividades logísticas alcançaram 183.716 toneladas.

Semanalmente, passam pelo Porto de Pelotas uma média de 15 embarcações, as quais possuem como principais cargas transportadas as toras de madeira, com destino à fábrica da CMPC, em Guaíba, e o clinquer que é o cimento em sua fase bruta de fabricação. No total, foram 184.942 toneladas de toras de madeira e outras 10.100 toneladas de clínquer.

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