quarta-feira, 15 de março de 2023

Governo panamenho anuncia que visto para marinheiros no país passarão a ser 100% on line a partir de abril

O governo do Panamá anunciou que, a partir de 15 de abril, o processo de visto para marinheiros naquele país passará a ser 100% online. A informação foi dada pelo jornal local La Prensa. O chefe da unidade marítima do Serviço Nacional de Migração (SNM), Alan Ortiz, indicou que com o pagamento online os custos operacionais das agências marítimas serão reduzidos.

“As informações do candidato também serão avaliadas eletronicamente. Quando chegarem ao país vão poder usar o passe rápido”, acrescentou. O pagamento ficará em US$ 10, além de ter a vantagem de ser enviado diretamente para o e-mail do solicitante. Por enquanto, 15 empresas de navegação utilizam esse sistema, que está em fase de testes.

A previsão é que até 15 de abril todas as agências concluam o processo através das plataformas online habilitadas. Ortiz também falou sobre os tempos de aprovação de vistos, afirmando que eles têm um dos sistemas mais rápidos que existem. “Não conheço outro país no mundo onde esse processo seja aprovado tão rapidamente quanto o Panamá. Ainda dependemos que as informações enviadas pelos armadores cheguem rapidamente ao sistema para procedermos”.

Segundo ele, são processados ​​cerca de 320 vistos por dia e esta taxa não baixou mesmo durante a pandemia. Deepak Kukreti, representante da Maersk, disse que as operações de embarque já são controladas e seguras, tornando os guardas que desembarcam os marinheiros mais inconvenientes do que qualquer outra coisa.

Ele também declarou que, embora o Panamá seja um importante centro de intercâmbio de marítimos, ainda não é tão eficiente quanto outros países. Miguel Rodríguez, do ONE, expressou que as irregularidades e deserções no Panamá são poucas e raras. Mesmo assim, pediu a simplificação dos procedimentos e a eliminação ou flexibilização dos curadores.

“O melhor dia para um marinheiro é quando ele sai do navio e quer ver a família, mas quando chega ao Panamá, eles os vigiam como se fossem criminosos e ficam frustrados. Já a troca de tripulantes da Índia no Panamá está ocorrendo muito pouco”, declarou. O executivo destacou esse problema, já que a indústria marítima conta com grande número de trabalhadores da Índia.

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