No
eixo que trata da política comercial, a CNI destaca a importância de
concluir o acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia e
ampliar o acordo entre o Brasil e o México. “Ao mesmo tempo, com a
costura de novas parcerias comerciais, o Brasil precisa fortalecer seu
sistema de defesa comercial, como meio de combater práticas desleais”,
ressalta a entidade.
Além disso, para a indústria é preciso
implementar medidas de facilitação e desburocratização, como o Portal
Único de Comércio Exterior, e aperfeiçoar outros, a exemplo do programa
brasileiro de Operador Econômico Autorizado . Segundo a CNI, o atraso e a
burocracia alfandegários têm um custo equivalente a um imposto de 15%
na exportação e 14% na importação brasileira.Entre as recomendações da Agenda Internacional da Indústria no eixo de serviços de apoio à internacionalização está a consolidação de serviços que apoiem as empresas em seus planos de internacionalização. Um dos exemplos é o Rota Global, programa da CNI financiado com recursos da iniciativa europeia AL-Invest, que está capacitando 450 empresas não exportadoras para buscarem oportunidades fora do país.
Outra prioridade é aprimorar a utilização do carnê de admissão temporária, que simplifica e desburocratiza o processo de exportação ou importação temporária de bens e permite que produtos circulem por 77 países sem a incidência de impostos de importação. Segundo a CNI, o documento é pouco utilizado pelas empresas e enfrenta desafios operacionais nas aduanas.
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