As obras de construção do novo terminal da
Fibria Celulose no Porto de Santos serão concluídas ainda neste ano. Ele
está sendo erguido na área do Armazém 32, que tem 33 mil metros
quadrados, fica no Macuco, na Margem Direita do complexo, e foi
arrendada pela empresa. A expectativa da companhia é iniciar as
operações da nova unidade nos primeiros dias de 2018. Nesta fase do
projeto, foram investidos R$ 70 milhões.
Em
dezembro de 2015, a Fibria arrendou o lote STS07 (formado pelo Armazém
32) no primeiro leilão portuário organizado pela Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (Antaq) desde a promulgação da Lei 12.815, a Lei
dos Portos, de 2013. Após disputas de lances, a empresa levou a melhor,
pagando R$ 115,047 milhões pela área.
“O
valor foi pago ao Governo em março de 2016. Daí até o início de 2017, a
gente buscou todo o trâmite para liberar o início da obra. Ela começou
em março deste ano. A gente está com ela em andamento, com previsão de
entrega para o final do ano e possibilidade da gente entrar em operação
após o alfandegamento nos primeiros dias de 2018”, destacou o diretor de
Logística e Suprimentos da Fibria, Wellington Giacomin.
Um
ano depois, a arrendatária iniciou a demolição do Armazém 32, onde foi
construído um novo galpão para a armazenagem de celulose. De acordo com
Giacomin, ele terá capacidade anual de movimentação de 1 milhão de
toneladas do produto.
Resultado de
investimentos de R$ 7,5 bilhões, a segunda linha de produção da Fibria
em Três Lagoas (MS) entrou em operação na semana passada e tem
capacidade de produção de 1,85 milhão de toneladas de celulose de
eucalipto por ano.
“Pelo
modal logístico, essa celulose sai de Três Lagoas, em uma região chamada
Aparecida do Taboado, vem de trem até o Porto, é descarregada e vai ser
estocada nesse armazém para a exportação”, explicou Giacomin.
Hoje,
a Fibria opera em uma área que compreende os armazéns 13, 14 e 15, em
Outeirinhos. Nesta região, a empresa conta com capacidade para exportar 1
milhão de toneladas de celulose produzida em Jacareí (SP).
Quando
totalmente implantado, o novo armazém poderá gerar 600 vagas para
Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), que atuam em regime de turno.
Hoje, cerca de 200 pessoas estão envolvidas nas obras civis, segundo o
executivo da Fibria.
A
segunda etapa de implantação do terminal só será iniciada com o
adensamento de áreas no Macuco, que depende das obras de construção da
Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos, entre o Canal 4
(Macuco) e a Ponta da Praia.
De
acordo com Giacomin, com isso, o terminal contará com mais 11 mil metros
quadrados de área. Assim, terá sua capacidade ampliada para 1,8 milhão
de toneladas exportadas anualmente.
Com
a construção da avenida, as linhas férreas que hoje passam no meio dos
terminais dessa região portuária serão realocadas para o limite da zona
de cais, rente à nova via perimetral. Como resultado, as instalações
terão suas áreas unificadas.
O
projeto do novo viário nesse trecho também prevê a revitalização da
Avenida Mário Covas (antiga Avenida dos Portuários, onde a via será
implantada), que tem 3,5 quilômetros. Ela ganhará nova pavimentação
asfáltica e terá sua iluminação pública remodelada.
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