A Nissan, apenas dois anos depois de inaugurar o Complexo Industrial de Resende,
no Estado do Rio de Janeiro, vai iniciar o programa de
produção em série de automóveis para exportação. A estratégia é considerada fundamental para o crescimento da marca na América
Latina. A fábrica brasileira atenderá os clientes dos mercados
locais com veículos especialmente produzidos para cada região.
A montadora japonesa começou em março a remessa de seus modelos produzidos no Brasil para o Paraguai. Nesta segunda fase, entre julho e agosto, a
Nissan exportará automóveis também para Bolívia, Chile, Peru e Uruguai
e, posteriormente, para a Argentina. Os modelos exportados para os
países vizinhos são March e Versa, em diferentes versões, com motor 1.6L, 4
cilindros e câmbios manual, automático e CVT.
Ainda em 2016, a unidade de Resende iniciará a produção do
crossover global Nissan Kicks, um lançamento mundial cuja exportação
também é esperada em breve. "Nossa equipe em Resende tem unido
esforços nos últimos dois anos para estabelecer alguns dos mais elevados
índices de qualidade da Nissan em todo o mundo. Esta qualidade nos dá a
certeza de que os automóveis produzidos no Brasil serão bem aceitos
pelos clientes de toda a América Latina, o que reforçará nossa marca na
região", explicou Hitoshi Mano, vice-presidente de Operações e
Manufatura da Nissan do Brasil.
"A
ambição da Nissan de ser a marca japonesa número 1 está vinculada ao
fortalecimento e expansão da nossa base de industrialização. A
combinação da produção de carros e crossovers na nossa planta de Resende
com a futura produção de picapes na Argentina em 2018 vai gerar
sinergias que devem beneficiar consumidores no Brasil e na região. É um
momento único na história da Nissan do Brasil.", afirmou François Dossa, presidente da Nissan do Brasil.
O programa de Exportação da
Nissan do Brasil foi criado em 2015 com objetivo de levar a tecnologia
produzida em Resende para os mercados da América Latina, cuja demanda tem
crescido ao longo dos meses. O Complexo Industrial de
Resende, inaugurado em abril de 2014, com capacidade para produzir 200 mil veículos por ano, passa a abastecer tanto o mercado interno do Brasil quanto os
mercados dos países vizinhos.
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