Os ministros de Finanças dos países-membros do G20 (formado pelas 20 maiores economias do mundo) pediram que as relações
entre a Grã-Bretanha e a União Europeia continuem sendo de “parceria
estreita”, mesmo com a saída dos britânicos do bloco (Brexit). A posição foi revelada por meio de nota divulgada neste domingo (24), no final da reunião do grupo, em Chengdu, na China.
Segundo
os ministros, "todos os instrumentos possíveis" serão usados pelo bloco
para fazer a retomada econômica mundial, mesmo sob pressão do próprio
Brexit e de outras incertezas para a economia global, incluindo os
frequentes atos terroristas. Sobre o terrorismo, os ministros afirmaram
que trabalham para atingir “todas as fontes de financiamento” dos grupos
extremistas, mas que os constantes conflitos regionais e a crise de
refugiados são fatores complicantes.
O documento diz que há um
atual crescimento econômico em diversos países, mas que “ele é mais
fraco do que nós desejaríamos”. Os ministros descreveram um cenário em
que há um ambiente “ainda com riscos de queda” marcado pela grande
oscilação de preços das matérias-primas e da baixa inflação em muitas
nações.
Pedindo soluções conjuntas e em cooperação, os líderes
ainda informaram que o protecionismo deve ser evitado “em todas as suas
formas”, para que não cause um freio ainda maior nas importações e
exportações mundiais.
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