As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta
terça-feira (5), em clima de cautela antes da publicação de novos dados
do mercado de trabalho dos EUA. A exceção foi os mercados chineses, que
avançaram com a expectativa de que as reformas prosseguirão na segunda
maior economia do mundo.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,67%, a
15.669,33 pontos, interrompendo uma sequência de seis pregões de
ganhos, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,46%, a 20.750,72
pontos, e em Seul, o sul-coreano Kospi teve queda moderada de 0,27%, a
1.989,95 pontos.
O mercado australiano, o principal da Oceania,
também encerrou o dia em tom negativo. O S&P/ASX 200, que reúne as
ações mais negociadas em Sydney, mostrou perda de 1%, a 5.228,00 pontos,
após se valorizar por quatro sessões consecutivas. Hoje, o RBA, como é
conhecido o BC da Austrália, confirmou as expectativas e decidiu manter
sua taxa básica de juros na mínima histórica de 1,75%.
Os
investidores tendem a evitar negócios nos próximos dias, à espera da
divulgação do relatório de emprego dos EUA referente a junho, previsto
para sexta-feira. O documento anterior, de maio, surpreendeu
negativamente e gerou preocupações sobre a saúde da economia
norte-americana.
Além disso, os temores iniciais causados pela
inesperada decisão do Reino Unido de votar por sua saída da União
Europeia, no último dia 23, perderam força, mas as incertezas persistem e
comprometem o apetite por risco na Ásia e no Pacífico.
Entre
bolsas menores, o índice Taiex caiu 0,5% em Taiwan, a 8.716,07 pontos,
enquanto o filipino PSEi recuou 0,49% em Manila (capital das Filipinas, na foto), a 7.808,13 pontos.
Na
China, por outro lado, o Xangai Composto subiu 0,6%, a 3.006,39 pontos,
fechando acima da marca psicologicamente importante de 3 mil pontos
pela primeira vez desde meados de abril, enquanto o Shenzhen Composto,
de menor abrangência, teve leve alta de 0,2%, a 2006,38 pontos.
O
viés positivo entre as ações chinesas prevaleceu em meio à visão de que
Pequim pretende seriamente reformar o setor estatal e a expectativas de
que os gastos militares crescerão diante de novas tensões no Mar do Sul
da China.Em artigo oficial da agência de notícias Xinhua, o
presidente da China, Xi Jinping, defendeu o aumento da competitividade e
da eficiência de empresas estatais.
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