A eventual dragagem do canal de acesso ao porto de Guayaquil e seus terminais privados, no Equador, para incrementar a profundidade dos atuais 9,6 metros para 11 metros, afetará o investimento da companhia Dubaiti DP World, na construção do porto de águas profundas de Posorja, em Guayas, segundo seus porta-vozes. O projeto de implantar um novo canal, a um custo de cerca de US$ 100 milhões, funcionará paralelamente ao complexo hoje em funcionamento.
Os trabalhos no atual canal foram anunciados pelo prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot, nesta semana. A obra teve aprovação do Ministério do Transporte e Obras Públicas do país, que delegou a competência da execução à iniciativa privada. Na ocasião, o prefeito disse que serão licitadas as obras para a dragagem do canal a uma profundidade necessária as exigências dos navios atuais.
O gerente do Porto de Posorja da DP World, Otto Bottger, disse que ao jornal equatoriano El Universo que as obras permitirão atender navios de grande calado, proporcionando uma vantagem competitiva importante que compensará o investimento. O executivo estimou que o custo da dragagem de acordo com a prefeitura ficará entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões.
A expectativa de Bottger é de que poderão ser movimentadas embarcações de mais de 300 metros de comprimento e 15 mil teus de capacidade de carga. "Seria perigoso recorrer a sinuosidade e giro para operar navios de 395 metros e fazê-lo retornar até o oceano, a partir do porto de Guayaquil", advertiu ele.
O El Universo também obteve da Autoridade Portuária de Guayaquil detalhes dos custos e da profundidade que poderia ser atingida com a dragagem do cnal. Conforme o jornal, APG informou que deve ser feito um estudo técnico e econômico para saber que profundidade poderá ser dragada e quanto custaria a obra. O órgão acrescentou que nos próximos dias será definido o cronograma dos trabalhos.
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