A recente valorização do real não estava nos cálculos dos exportadores brasileiros e
pegou a indústria brasileira no contrapé. Em duas semanas, a moeda
americana saiu do patamar de R$ 3,40 para R$ 3,20. Na quinta-feira,
chegou a bater em R$ 3,18.
A alta do dólar ante o real no ano passado havia recolocado as
empresas brasileiras de volta no jogo das exportações. As companhias se
tornaram mais competitivas, promoveram uma reorganização interna e
passaram a enxergar o mercado externo como uma válvula de escape, no
momento em que o país estava mergulhado na pior recessão desde a década
de 30.
Os prognósticos é de que nos próximos meses a cotação do dólar fique entre R$ 3,40 e R$ 3,60. A expectativa é baseada em uma situação mais clara das consequências da saída do Reino Unido da União Europeia e na definição do titular da presidência da República no Brasil: a permanência em definitivo de Michel Temer ou o retorno de Dilma Rousseff.
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