A disputa que se arrasta há dez anos entre as concessionárias Super
Terminais e Porto Chibatão, envolvendo a ampliação do Terminal Portuário
de Manaus, voltou para a Justiça. No final da semana passada, a
Chibatão apelou da decisão da Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq) que deu aval à Super Terminais em agosto para
iniciar as obras de ampliação de seu terminal.
Essa havia sido a
primeira vez que a autarquia se pronunciava sobre o assunto, já que
movimentações na Justiça vinham impedindo que o assunto entrasse na
pauta das reuniões de diretoria da agência desde 2014. Chibatão pediu
também que o caso seja reavaliado pela Antaq, uma vez que teria
desconsiderado seus argumentos contra o projeto da Super Terminais.
As duas operadoras portuárias, que ocupam terrenos vizinhos
à margem do Rio Negro, brigam sobre a ampliação do terminal desde 2009.
Juntas, respondem por quase a totalidade da movimentação de cargas de
cerca de 550 empresas que usam o porto amazonense.
O projeto da Super
Terminais prevê a instalação de um cais flutuante e a ampliação do pátio
de armazenamento, com investimentos de R$ 150 milhões. A Super
Terminais alega que, com o embargo, a empresa já acumula prejuízos de
cerca de R$ 30 milhões e foi obrigada a desligar mais de 140
colaboradores. Procurada, a Porto Chibatão não se manifestou.
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