O Porto
do Rio de Janeiro espera passar a movimentar cerca de 800 mil toneladas de
granéis líquidos por ano para a Refinaria de Manguinhos (atual REFIT). O volume
corresponderá a um acréscimo de 214% na movimentação dessa natureza de carga no
porto, em relação ao volume alcançado em 2018.
Com este objetivo, o quadro de boias
da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), no norte do Terminal de Cruzeiros
do Porto do Rio de Janeiro, está em fase final de testes para voltar a ser
utilizado nas operações, depois de sete anos de inatividade. No dia 13 de
setembro, foi realizada uma manobra experimental com o navio "Stena
Performance", que mede 182,9m de comprimento e 40m de boca.
A retomada das operações no quadro de
boias tem por finalidade realizar a transferência de petróleo e derivados para
os tanques de armazenamento da REFIT, por meio da conexão com um oleoduto de
6.818m de extensão (sendo 3.543m de trecho terrestre e 3.275m de trecho
marítimo).
Desta forma, o projeto leva a REFIT a
um novo patamar logístico e operacional, fortalecendo a perspectiva de novos
negócios. Segundo o presidente da REFIT, Jorge Monteiro, a expectativa inicial
aponta para uma movimentação de, aproximadamente, 33 mil toneladas de granel
líquido por atracação, sendo previsto um navio por mês no primeiro ano, e dois
navios por mês a partir do segundo ano. Nesse sentido, espera-se uma
movimentação anual em torno de 800 mil toneladas.
Para o diretor de Gestão Portuária da
CDRJ, Shalon Gomes, “essas perspectivas trazem um grande otimismo para a
movimentação de granéis líquidos no Porto do Rio de Janeiro, tendo em vista que
essa carga teve presença significativa em 2003 e 2004, quando os desembarques
de petróleo cru para a Refinaria de Manguinhos eram da ordem de 700 mil t/ano”.
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