terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Credit Suisse espera novo rebaixamento da nota do Brasil pela Moody's e a Fitch

         O economista-chefe do Credit Suisse, Nilson Teixeira, afirmou que o cenário mais provável é que a Moody's e a Fitch rebaixem a nota soberana do Brasil no primeiro semestre de 2016. "Essa é a conclusão que temos a partir das manifestações recentes das duas agências de rating, Moodys e Fitch, sobre o País", disse.
         Teixeira avalia que o quadro econômico é "desafiador" para o Brasil em relação a vários indicadores, especialmente para crescimento e área fiscal. Ele estima que o PIB cairá 3,7% em 2015 e 3,5% em 2016.         
         Em função de dificuldades nas contas públicas ele projeta que o país apresentará déficit primário deste ano até 2017, cuja média será de 1,3% do PIB. Devido ao quadro econômico muito difícil, Teixeira prevê que a taxa média do desemprego, apurada pela Pnad Contínua, deverá atingir 8,3% em 2015, subirá para 11,2% em 2016 e alcançará 12 6% em 2017.

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