O economista-chefe do Credit Suisse, Nilson Teixeira, afirmou que o
cenário mais provável é que a Moody's e a Fitch rebaixem a nota
soberana do Brasil no primeiro semestre de 2016. "Essa é a conclusão que
temos a partir das manifestações recentes das duas agências de rating,
Moodys e Fitch, sobre o País", disse.
Teixeira avalia que o quadro econômico é "desafiador" para o Brasil
em relação a vários indicadores, especialmente para crescimento e área
fiscal. Ele estima que o PIB cairá 3,7% em 2015 e 3,5% em 2016.
Em
função de dificuldades nas contas públicas ele projeta que o país
apresentará déficit primário deste ano até 2017, cuja média será de 1,3%
do PIB. Devido ao quadro econômico muito difícil, Teixeira prevê que a taxa
média do desemprego, apurada pela Pnad Contínua, deverá atingir 8,3% em
2015, subirá para 11,2% em 2016 e alcançará 12 6% em 2017.
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