A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em
inglês) espera que a demanda por transporte aéreo no mundo cresça 6,9%
em 2016 em relação a 2015, de acordo com relatório de projeções
divulgado pela entidade.
Caso concretizado, o aumento na demanda global em 2016 marcará o
melhor resultado desde 2010, representando também um avanço em relação à
média dos últimos 20 anos, com crescimento médio de 5,5%. As projeções
da Iata também apontam para um aumento na oferta global de voos em 2016,
que deverá expandir 7,1% no ano que vem ante 2015.
Na análise por regiões, o Oriente Médio deve registrar o maior
crescimento da demanda aérea em 2016, com alta de 12,5% ante o resultado
deste ano, seguida pela região da Ásia-Pacífico, com alta projetada de
8% na demanda aérea no ano que vem. Em sequência, aparecem América
Latina (6,8%), Europa (5,9%), América do Norte (4,4%) e África (1,4%).
De acordo com o documento, o yield (valor médio pago por um
passageiro para voar um quilômetro) deve recuar, em média, 5% em 2016 em
comparação com este ano. A receita das companhias aéreas globais deve
totalizar US$ 717 bilhões no ano que vem, um aumento de 0,9% em relação a
2015.
As despesas, por sua vez, irão aumentar num ritmo menor, de 0,5%,
totalizando US$ 658 bilhões em 2016. Dentre as despesas, os custos com
combustíveis responderão por US$ 135 bilhões, o que representará 21% do
total, a menor porcentagem desde 2004, quando esses gastos responderam
por 17% dos custos totais.
O lucro líquido consolidado do setor deve ser de US$ 36,3 bilhões
em 2016, aumento de 10% ante a expectativa de lucro de US$ 33 bilhões em
2015. Segundo a Iata, a margem Ebit global deve ficar em 8,2% no
próximo ano - a entidade espera que a margem Ebit do setor fique em 7,7%
em 2015.
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