O Porto do Rio Grande, em todas as suas
áreas, registrou a maior movimentação de sua história. Com grande capacidade
instalada, o porto gaúcho demonstrou que está pronto para operar como o
concentrador de cargas do Conesul. Até novembro, foram mais de 35 milhões de
toneladas superando assim o total acumulado em 2014, que somou nos 12 meses
34.576.405.
“Muita gente falava em crise e
desde as primeiras reuniões de diretoria tivemos como objetivo enfrentar os
desafios”, afirmou o diretor-superintendente, Janir Branco. A direção da
autarquia, em acordo com a Secretaria Estadual dos Transportes, optou por não
realizar o ajuste de tarifas autorizado pela Agência Nacional de Transportes
Aquaviários durante o ano.
“Entendemos que 2015 não era o ideal para um
reajuste, e então concluímos que faríamos isso de forma escalonada em 2016 para
garantir a competitividade e a manutenção das cargas em nossos terminais”,
explicou Janir. Segundo ele, projetos importantes estão em
andamento para dar ainda mais qualidade à instalação portuária.
“A obra de
modernização do cais do Porto Novo e a dragagem de manutenção são essenciais
para a competitividade do nosso porto”, avalia o superintendente. Ambos os
projetos do Governo Federal, através da Secretaria de Portos, devem ter
continuidade no ano de 2016. “A dragagem é considerada prioritária para a
logística nacional”, disse o superintendente.
A soja foi o principal produto de
exportação do Porto do Rio Grande. No acumulado até novembro de 2015, o
complexo (formado por óleo, farelo e grão) representa 68% de tudo que foi
exportado pelo porto gaúcho. O destino de 86% desse produto foi a China e o que
foi movimentado em Rio Grande representou 97% da produção do Rio Grande do Sul.
O complexo somou mais de 14 milhões de toneladas.
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