O Presidente da Abac (Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem),
Cleber Lucas, disse que, "mesmo apresentando diversos benefícios sustentáveis e de custo, a cabotagem ainda não é usada com todo o potencial que possui". Segundo ele, no país tem apresentando parcelas cada vez
maiores presentes na economia, porém de forma ainda limitada.
“Acho que
esse conhecimento ainda é limitado. O principal ponto, quando a gente
fala, principalmente da cabotagem de contêineres, é o fato de que quando
você vai propor uma mudança de modal para um potencial cliente – um
cliente do transporte rodoviário puro, por exemplo, que vai passar a
usar a cabotagem, nem sempre ele está preparado para utilizar um
contêiner. Existem casos em que os clientes movimentam suas cargas sem
serem elitizadas, alguns em carretas, em caminhões com carroceria,
cargas secas, outros com baú, caçamba, enfim, para que essa carga se
converta ao modal da cabotagem ela precisa ser trabalhada, estudada”,
explicou.
Para ele, a venda da cabotagem é mais técnica do que “me dá sua carga
que eu transporto ela daqui para lá”. Nesse sentido, ressalta Lucas, o
processo de maturação da cabotagem é mais lento do que simplesmente uma
venda no transporte rodoviário, “pega aqui entrega ali”. “Existe um
tempo para o desenvolvimento dele como uma alternativa até que ele se
consolide como usuário regular do nosso sistema. Uma vantagem é que uma
vez experimentando o nosso sistema, o índice que a gente tem de
aceitação é muito grande, poucos são os que retornam a sua condição
original”, destacou.
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