A explosão na terça-feira, 4, no Porto
de Beirute, Líbano, provavelmente em um armazém com cerca de 2.750 toneladas de nitrato de
amônio armazenadas na área do complexo portuário, causando mais de cem mortes e
danos materiais em circunstâncias que estão sendo apuradas
pelas autoridades daquele país levou a Portos RS a emitir nota garantindo que a movimentação de nitrato de amônio nos terminais de Porto Alegre e Rio Grande (foto) é feita em operação com toda a segurança.
O complexo rio-grandino, este ano,
movimentou cerca de 85 mil toneladas. No porto de Porto Alegre, ocorreram duas
operações em 2020, totalizando 18 mil toneladas. O desembarque do navio só acontece depois da autorização e controle do
Exército por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos
Controlados.
O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que
pode intensificar o fogo em outros combustíveis atuando como fonte de oxigênio
(oxidante), esclarece a Superintendência da Portos RS. Ele também é considerado uma substância de interesse militar, por isso, no Brasil, sua fabricação, transporte, comercialização e uso produto
estão sujeitos ao controle do Exército.
A maioria das cargas de nitrato de amônio é originária
da Estônia, passando pelos portos gaúchos e indo para os importadores
que têm a armazenagem adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo
Exército Brasileiro. A Portos RS assegura que realiza estas operações de forma transparente e oferecendo prestação de serviço
adequada a seus usuários e à população em geral.
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