Mesmo que a
carteira global de pedidos de navios de contêineres caiu a um ponto
historicamente baixo, com uma proporção de pedidos de frota de apenas 9,4%,isto
não significa que a introdução de todas as novas construções ocorrerá sem
problemas.
As duas companhias marítimas com maior número
de encomendas (CMA CGM e Evergreen) pertencem à Ocean Alliance, que possui uma
quota de mercado de 39,5% na rota Transpacífico e 38,7% na rota Ásia-Europa.
A implantação de 57 navios adicionais com
capacidade de mais de 10.000 TEUs (totalizando mais de 1 milhão de TEUs) será
uma tarefa difícil em tempos em que se espera um baixo crescimento na demanda
de carga, relata a Alphaliner.
A CMA CGM e a COSCO Shipping
Lines-OOCL têm, cada uma, a capacidade de devolver cerca de 15 VLCS fretados de
8.000 a 10.000 TEUS até o final de 2021, mas as chances da Evergreen de
devolver seu VLCS são mínimas.
A aliança 2M, formada pela Maersk e
a MSC, está em uma posição muito mais confortável, já que a Maersk não tem
pedidos pendentes e a MSC tem apenas mais cinco navios "megamax 24"
em construção no estaleiro sul-coreano DSME (Daewoo Shipbuilding Marine &
Engineering), dos cinco navios do tipo MINA MSC de 23.656 TEUs entregues pelo
mesmo estaleiro em 2019.
A frota 2M terá 67 navios megamax até agosto
de 2021, já que a Maersk e a MSC operam atualmente 31 navios de mais de 18.000
TEUs cada.
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