O Porto de Paranaguá atingiu na última segunda-feira (4) a marca de
48,086 milhões de toneladas de produtos exportados. Essa foi a maior
movimentação de cargas do porto paranaense em toda a sua história. Até
então o recorde era de 2013, quando foram movimentadas 46,168 milhões de
toneladas em 12 meses.
A marca atual é ainda mais expressiva, levando
em conta que falta um mês para que a movimentação anual de 2017 seja
fechada. O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou
que investimentos e planejamento estratégico colocaram o Porto de
Paranaguá novamente o cenário mundial.
“Fecharemos em 2018 um total de R$934,9 milhões em investimentos para
modernização dos portos do Paraná. São os maiores investimentos
públicos já realizados para solucionar os gargalos logísticos que
existiam”, disse Richa Filho.
Além de superar 37 recordes históricos em 30
meses, o Porto de Paranaguá também garantiu o primeiro lugar em
desempenho ambiental. A avaliação feita pela Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (Antaq) é composta por 38 indicadores, com base
na legislação ambiental e nas boas práticas do setor portuário mundial.
Em 2012 Paranaguá estava na 26ª posição, conquistando o primeiro lugar entre os 30 portos púbicos e privados do Brasil. O diretor-presidente da Administração dos Portos de
Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, atribui os
resultados a uma soma de fatores que inclui o desempenho do campo e da
indústria, a atuação dos trabalhadores e operadores portuários e os
investimentos estratégicos realizados para devolver a competitividade ao
Porto, priorizando a sustentabilidade.
“É um fenômeno natural, já que investimos para fazer um porto maior e
mais ágil. Trocamos carregadores de navios, que trabalham com uma
produtividade 33% maior, colocamos balanças mais modernas que funcionam
com maior precisão e velocidade, reformamos o cais fazendo com que
equipamentos maiores e mais pesados pudessem operar no porto e fizemos
sucessivas campanhas de dragagem que permitem que navios maiores
atraquem”, disse Dividino.
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