O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
estima que até o final deste ano mais de mil empresas brasileiras já estejam
utilizando o processo eletrônico de exportações Canal Azul. O sistema,
lançado na semana passada pela ministra Kátia Abreu, elimina documentos em
papel e confere agilidade na liberação de mercadorias agropecuárias.
Ainda este ano, o Canal Azul será disponibilizado para
estabelecimentos exportadores de carne e de vegetais que demandam certificação
fitossanitária. Todas as demais cadeias produtivas e de suprimentos do
agronegócio serão contempladas até o final do primeiro semestre de 2016.
A coordenadora-geral do Sistema de Vigilância Agropecuária
Internacional (Vigiagro), Edilene Cambraia, disse que, desde o lançamento,
centenas de empresas de todas as cadeias produtivas manifestaram interesse em
adotar o lacre eletrônico. O Canal Azul está sendo testado em dez empresas
voluntárias exportadoras de carnes, nos portos de Paranaguá (PR), Itajaí (SC) e
Santos (SP), e deverá ser utilizado por mais de mil estabelecimentos somente
este ano.
O sistema reduz em até 72 horas o tempo médio entre o
carregamento dos contêineres na indústria e o embarque nos navios, o que
representa corte significativo nos custos de logística de transporte e
armazenagem.
Vantagem
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