sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

CNC cria Câmara Brasileira de Comércio Exterior com o objetivo de analisar as negociações internacionais

         A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) anunciou a criação e instalação da CBCex (Câmara Brasileira de Comércio Exterior). A câmara visa analisar a política de Comércio Exterior e Negociações Internacionais, orientando o relacionamento da CNC com órgãos governamentais e outras entidades.
         Além disso, a CBCex planeja ações como a formulação e sugestão de propostas para que a entidade atue junto aos órgãos e entidades governamentais e privadas para aprimoramento da legislação e procedimentos que regulam o comércio internacional e sugestão de ações para promoção comercial, investimentos, serviços, acordos internacionais e capacitação profissional do comércio para atividades internacionais.
          Segundo Rui Lemes, da Fecomércio-PR, o funcionamento da Câmara de Comércio Exterior também inclui missões empresariais, acordos e rodadas de negócios que facilitam a entrada de empresários em novos negócios. Valdir Santos, da Feaduaneiros, destacou ainda: “Meu objetivo aqui é contribuir para a modernidade das relações de comércio exterior. Temos, por exemplo, muitos problemas com a Anvisa”, disse. Já Henry Uliano Quaresma, da Fecomércio-SC, destacou que o cenário caótico do segmento se repete de forma cíclica. “Levar reivindicações ao governo via CNC pode gerar muitos resultados positivos”, pontuou.
          O coordenador Rubens Medrano disse que o comércio exterior é cada vez mais importante em um cenário de economia globalizada. Para ele, o grupo vai trabalhar como um colegiado, tendo como primeira tarefa o levantamento e a consolidação de dados do setor para a construção de um planejamento estratégico de ações. Medrano disse também que, inicialmente, a proposta é trabalhar em três eixos de atuação: administrativo (com atenção para os acordos e convênios da área), legislativo (voltados para as normas e leis do setor) e operacional (junto à Receita Federal, autoridades alfandegárias etc.).
          Marcos Arzua, secretário-geral da Confederação, destacou, entre outras informações, que as Câmaras de Comércio da entidade constituem verdadeiros fóruns de discussões, estudos, sugestões para subsídio de eventuais ações políticas da entidade em apoio à defesa das categorias econômicas representadas.

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