O vice-presidente do Sdaergs (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul), Fábio Ciocca, participou de reuniões na semana passada com representantes da Receita Federal e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para tratar da ponte sobre o Rio Uruguai, na fronteira entre Brasil e Argentina, que sofreu avaria em setembro do ano passado em um pilar de sustentação, ainda na parte seca da travessia, que provocou a paralisação da passagem de veículos por alguns dias. “O retorno rápido do trânsito de carros, especialmente de caminhões transportando mercadorias, foi possível graças ao esforço conjunto da diretoria do Sindicato e de outras entidades junto aos órgãos governamentais mostrando a necessidade do seu funcionamento e do conserto dos danos por meio de medidas emergenciais”, destacou o dirigente.
No dia 9 de fevereiro, ele se reuniu com o delegado da Receita Federal em Uruguaiana, Wilsimar Garcia, e seu adjunto Vinicius Magoga, quando conversaram sobre diversos assuntos relacionados ao comércio exterior. Na oportunidade, o representante da entidade expôs a preocupação com o aumento do fluxo de turistas e a falta de retorno do DNIT em relação ao relatório referente à situação da Ponte Internacional e os impactos decorrentes no trânsito de veículos transportando mercadorias.
Ciocca também manteve encontro com o analista de infraestrutura do DNIT, Pablo May, buscando informações relativas ao projeto de restauração da travessia, que existe desde 2009, e está aguardando liberação de verba para ser executado. Na ocasião, o dirigente do Sdaergs pediu que fosse disponibilizado à entidade o relatório onde constam todos os problemas estruturais da ponte.
O vice-presidente lembrou que o Sindicato enviou ofício ao superintendente regional do DNIT no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro da Silva, dia 7 de novembro do ano passado,solicitando informações pertinentes quanto ao parecer elaborado pelos técnicos do departamento que apontou como causa da avaria estrutural o “rompimento da viga transversina em seu balanço, resultando também no colapso da laje, por conta do deslocamento do esforço da estrutura" Segundo Ciocca, até agora não houve retorno da reivindicação.
A passagem pela travessia está sendo feita no sistema "Pare e Siga", adotado pelo DNIT, que seguirá até 12 de março, em virtude do movimento intenso provocado pela vinda de turistas argentinos ao litoral do sul do Brasil durante o verão, tornando o trânsito mais lento. Ciocca ressalta que o Sdaergs defende que a ponte passe a ter "manutenção mais consistente e efetiva", para evitar a repetição desse tipo de ocorrência.
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